7 de fevereiro de 2016

Rotina macabra: em uma semana, três militares das Forças Armadas morreram baleados no RJ

A semana que passou foi pontuada por três notícias trágicas envolvendo militares das Forças Armadas, todos jovens, moradores da Zona Norte da capital carioca e mortos de forma violenta.
Mortes trágicas: Magno, Monique e Jorge Fernando

Execução
Na noite do último domingo (31), Jorge Fernando de Souza (24 anos) foi executado de forma bárbara por traficantes do Complexo do Chapadão, em Costa Barros, Zona Norte do Rio. O cabo, que foi Praça Mais Distina do 25º Batalhão Logístico (Escola) em 2010, morreu com mais de 60 tiros, após se recusar a transportar traficantes, enquanto fazia 'bico' como motorista do Uber. Ele foi assassinado junto com o colega de trabalho e ex-paraquedista Cleiton Felipe Massena. Um terceiro motorista conseguiu escapar da morte, escondendo-se em uma rede de esgotos. Evidências indicam que os corpos de Jorge e Felipe foram queimados no alto do morro, num local ironicamente conhecido como 'Final Feliz'.

Assalto
Ao anoitecer da quinta-feira (4), a cabo da Marinha Monique Santanna dos Santos Nascimento (23 anos), preparava-se para curtir o carnaval com amigas em Cabo Frio, na região dos Lagos. Ela estava 
em sua casa em Cascadura, na Zona Norte, quando dois bandidos armados abordaram o grupo de amigas, que colocavam as malas no carro. Atraída pelo barulho, Monique saiu da casa e abriu o portão. O barulho assustou os criminosos. Um deles atirou e a acertou no peito. A jovem foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Bala perdida
Por fim, na madrugade deste domingo (7), o soldado paraquedista do Exército Magno da Silva (21 anos) morreu vítima de uma bala perdida em Quintino, também na Zona Norte, quando participava de um desfile de 'bate-bola', tipo de grupo tradicional do carnaval carioca. Segundo testemunhas, houve uma briga no local e pelo menos uma pessoa que não participava do desfile atirou para o alto algumas vezes. Magno foi ferido no abdômen e morreu no hospital.
Segundo a polícia, os disparos podem ter sido feitos por milicianos que atuam no local.
Com informações de O Globo, O DIA, e EXTRA



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