12 de janeiro de 2018

Dois soldados e um civil estão presos pelo furto de munição de paiol do Exército em Fortaleza

Presos três suspeitos por furto e receptação da munição furtada do Exército em Fortaleza
Resultado de imagem para 10º Depósito de Suprimentos
Muniçao foi furtada de um paiol do 10º Depósito de Suprimento (Imagem: Wikimapia)
Fortaleza (CE) - A justiça militar de Fortaleza decretou, nesta sexta-feira (12), o pedido de prisão preventiva contra um civil suspeito de receptação  das 14 mil munições furtadas de um paiol do Exército na região metropolitana da capital.
Dois soldados já estavam presos desde a última terça-feira (9). A suspeita é que a munição tenha sido vendida à facção criminosa Guardiões do Estado (GDE), que trava uma guerra sangrenta com o Comando Vermelho (CV), responsável pelo pico dos homicídios no ano de 2017, quando os registros ultrapassaram cinco mil mortes no Estado.
Uma quantidade não revelada da munição foi recuperada pelo serviço de inteligência do Exército e da Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS).

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O crime
O furto ocorreu na 2ª Companhia do 10º Depósito de Suprimentos, do Exército Brasileiro, em Maranguape, região metropolitana de Fortaleza (CE) e foi descoberto no dia 29 de dezembro de 2017, data em que foi instaurada a Operação Pontiguar III, com envio de contingentes das Forças Armadas para as cidades de Natal e Mossoró, no Rio Grande do Norte. Após a inspeção no paiol do quartel, constatou-se a falta de grande volume de munição, que teria sido subtraída por um buraco feito na parede.
Um dos militares relatou que, com o dinheiro conseguido com a venda das munições furtadas, comprou uma casa e uma motocicleta. 
Com informações do STM e Diário do Nordeste

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