31 de outubro de 2015

Nota da Defesa confirma que Aldo Rebelo determinou medidas contra o General Mourão


Ministro responde à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, recebeu, hoje, ofício do presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), com requerimento de informações relacionado a declarações atribuídas ao comandante militar do Sul, general Antônio Hamilton Martins Mourão. O senador solicitou respostas às seguintes perguntas:
"1- as declarações atribuídas ao Comandante do Comando Militar do Sul, no artigo, são verdadeiras?
2- se foram, é atribuição de Comandante Militar incitar a tropa com afirmações: "Eles que venham"?
3 - em outra cerimônia militar, celebração do 31 de março de 1964, o Comandante Militar do Sul diante de oficiais da reserva, segundo a matéria, celebrou o impedimento de que o país caísse "nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no poder". Isso aconteceu?
4 - qual a postura do Ministério da Defesa em relação a estas declarações?
5 - há previsão nos procedimentos éticos das Forças para coibir manifestações que comprometam a ordem democrática?"

Em resposta encaminhada, também na tarde de hoje, o ministro Aldo Rebelo informou ao senador que determinou ao Comando do Exército que tomasse as providências, com brevidade e o rigor que o caso requer, para apurar os fatos relacionados aos questionamentos apresentados no requerimento, e que adotasse as medidas necessárias, visando a assegurar que o Exército Brasileiro continue a se pautar no estrito cumprimento de sua missão constitucional e a transitar no seio da Nação com elevada credibilidade que a sociedade confere as suas Forças Armadas.
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Após pedir 'despertar de luta patriótica', general Mourão é exonerado e vai comandar uma escrivaninha

Na semana passada, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, antecipou ao ministro Aldo Rebelo que tomaria as providências, o que foi tornado público nesta quinta-feira (Informex no 36). O general Villas Bôas formalizou a transferência do general Antonio Hamilton Martins Mourão do Comando Militar do Sul para Brasília. O novo comandante Militar do Sul será o general Edson Leal Pujol, ex-comandante das tropas no Haiti.
DEFESA/montedo.com

General Heleno: "Esquerdopatas, fiquem calmos."


Lobista de luxo? Ex-ministra Erenice Guerra pode ter atuado na compra dos caças suecos

ERENICE E ‘APS’ PODEM TER ATUADO NO CASO GRIPEN
Investigadores ligados à Operação Zelotes apuram indícios de que Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil do governo Lula, defendia os interesses dos caças suecos Gripen, na disputa pela compra bilionária dos aviões de combate pelo governo brasileiro. Seu parceiro nesses entendimentos seria o lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido pelas iniciais “APS”, preso na quarta etapa da Operação Zelotes.

INDÍCIOS
Indícios da parceria Erenice-APS teriam sido encontrados durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão.

NEGÓCIO FECHADO
A presidente Dilma esteve na Suécia, este mês, para sacramentar o negócio de R$ 34 bilhões, na compra dos caças Gripen.

AMIGAS DO PEITO
Erenice era sub de Dilma na Casa Civil e a substituiu, nos últimos 9 meses do governo Lula, quando a amiga virou candidata a presidente.

NEGÓCIO BILIONÁRIO
O Brasil comprou 36 aviões de combate Gripen, fabricados pela Saab, ao custo de US$ 5,4 bilhões, correspondentes a R$ 21,5 bilhões.
DIÁRIO do PODER/montedo.com

30 de outubro de 2015

Exoneração do General Mourão é manchete nacional


Irmão de mulher mantida em cárcere diz que sargento suspeito é 'psicopata'



Ele diz que a irmã foi agredida por 7 horas no início da semana.
‘Ele nos ameaçou, disse que deveríamos pagar’, afirma André Ribeiro.

Henrique Coelho
Do G1 Rio
O irmão da mulher agredida por um sargento do exército afirmou ao G1 que a família está assustada. André Ribeiro, irmão da vítima, de 30 anos, disse que ela foi agredida por pelo menos sete horas entre a segunda-feira (26) e a terça-feira (27).
O sargento do Exército Tony Fabio Lima de Oliveira, de 42 anos, foi preso na noite da quinta-feira (29) por suspeita de cárcere privado e agressões à mulher. A mulher foi trancada na casa do sargento.
“Ele é um psicopata. Ela foi agredida na segunda-feira agora, entre 18h e 3h. Eu a vi em casa assim, comecei a indagar, e vi que ele tinha deixado marcas no rosto dela. Antes, ele só batia na cabeça, mas aí começou a deixar marcas”, relata.
A partir de fotos conseguidas no celular da vítima, André foi até a delegacia. As imagens ajudaram nas investigações que fizeram o sargento ser preso.
De acordo com André, Tony tratava a vítimacomo se fosse “sua posse”. Ele afirma ainda que também foi agredido pelo sargento em um dos rompantes de violência dele.
“Teve um dia que ele invadiu a casa da minha mãe, porque minha irmã não queria ir mais embora de lá, já que estava cansada de apanhar. Quando eu cheguei, não vi o Tony, mas ele chegou por trás de mim e me deu um soco no rosto e saiu correndo”, relembra. André diz que a família sofreu ameaças do sargento durante todo o relacionamento e após sua prisão.
“Ele disse que nós temos que pagar, nos ameaçou, dizia para ela que nós tínhamos que pagar por tudo. Ele proibia ela de ver a mim e minha mãe, trancava ela dentro de casa. Um absurdo”, desabafa.

Ameaças e agressões
Na cozinha e no banheiro da casa de Tony, havia mensagens nas paredes escritas pela vítima que demonstravam a condição de submissão à qual ela era mantida pelo militar.
"Me perdoa, você tá certo!", escreveu ela em uma das mensagens. Além disso, no aparelho de telefone celular de Tony, foram encontradas várias mensagens com ameaças à vítima.
"Vai deitar e apanhar, está merecendo", dizia uma das mensagens.
Prisão
De acordo com o delegado titular da 27ª DP (Vicente de Carvalho), Felipe Curi, Tony foi preso por ameaça e lesão corporal à mulher, com quem estava havia um ano e meio.
"Ele era extremamente violento e a agredia constantemente. Quando fazia isso, a proibia de sair de casa para não ter contato com a família e vir à delegacia. A relação de 1 ano e meio era complicada", disse o delegado Felipe Curi, acrescentando que o sargento foi enquadrado também na Lei Maria da Penha.
Ao ser preso, Tony Fábio afirmou que não prestaria declarações, e que só falará em juízo.
G1/montedo.com

Sargento do Exército é preso acusado de manter a mulher em cárcere privado

Ele foi encontrado na casa onde, segundo a polícia, mantinha a companheira refém
Guilherme Santos
Rio - Um sargento do Exército foi preso nesta quinta-feira por policias da 27ª DP (Vicente Carvalho), acusado de manter a companheira em cárcere privado desde segunda-feira. Segundo agentes da distrital, Tony Fábio Lima de Oliveira, de 42 anos, também vai responder por lesão corporal contra Dayana Ribeiro. Ela foi resgatada pelos investigadores na tarde de hoje na Rua Delfina Alves, um dos acessos ao Morro da Serrinha, em Madureira. Para chegar até o local, os inspetores, com os delegados Felipe Curi e Gustavo Castro, trocaram tiros com os criminosos da comunidade.
De acordo com os policiais, a mãe e o irmão da vítima procuraram a 27ª DP pela manhã para denunciar o crime. Na mesma delegacia, há um registro feito por Dayana e seu irmão por ameaça e lesão corporal contra o sargento. "Foram apresentados pelas testemunhas áudios, mensagens de texto e fotografias enviadas por Dayana à sua mãe e seu irmão, relatando as lesões, ameaças e coação física e moral a que ela estava sendo submetida ao longo de toda a semana", disse o delegado Felipe Curi, titular da unidade.

Dayana foi resgatada
Ao chegar no local onde a vítima era mantida refém, Tony foi preso. No interior da residência, mais precisamente na cozinha e no banheiro, havia mensagens na parede escritas pela vítima dizendo que amava o sargento: "me perdoa, você tá certo!". Além disso, após análise no do militar foram encontradas várias mensagens do Facebook com ameaças à vítima.
Dizeres estavam na casa onde mulher foi encontradaFoto: Divulgação "Ele é extremamente violento. A vítima ainda com medo, mas o laudo feito no IML apontou as lesões", explicou Curi, afirmando
que pelos crimes de cárcere e lesão corporal, o militar pode ficar até oito anos na cadeia.
O Dia/montedo.com

Após pedir 'despertar de luta patriótica', general Mourão é exonerado e vai comandar uma escrivaninha

Publicação original: 29/10 (22h32min)
Comandante do Exército demite general que pediu 'despertar de luta patriótica'

Agência Estado
Brasília, 29 - O Comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, decidiu demitir o general Antonio Hamilton Martins Mourão do comando Militar do Sul e transferi-lo para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília. O general Mourão, assim, perde o poder de falar para tropa. A decisão foi tomada depois de reunião do alto comando do Exército em Brasília, nesta semana.
A mudança foi em virtude das declarações dadas por ele em fala a oficiais da reserva, quando fez duras críticas à classe política e convocou os presentes para "o despertar de uma luta patriótica".
A fala do general foi questionada nesta quinta-feira, 29, pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores, que questionou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, sobre a fala do general, que teria dito que "ainda tínhamos muitos inimigos internos, mas que eles se enganavam achando que os militares estavam desprevenidos" e que teria feito uma provocação, incitando os militares ao dizer: "eles que venham!".
No início desta semana, outro problema. O Comando Militar do Sul fez uma homenagem póstuma ao coronel Brilhante Ustra, questionado pela Comissão da Verdade como torturador durante o regime militar. O Comando do Sul chegou a expedir convite para a cerimônia.
Esta postura do general Mourão acrescenta um ingrediente à crise política que o governo Dilma já vive. O Planalto havia deixado este assunto à cargo da Defesa porque não quer trazer mais esta questão para dentro do palácio.
Para o lugar do general Mourão irá o general Edson Leal Pujol, que estava na Secretaria de Economia e Finanças do Exército.
O Estado de Minas/montedo.com

Comento
A expressão 'demissão' é própria de jornalista que não sabe direito sobre sobre o que está escrevendo. 
De outra parte, a situação do Comando do Exército é bastante cômoda, pois a exoneração do General Mourão se efetiva em meio às movimentações de oficiais generais e coronéis que serão promovidos. A justificativa já nasceu pronta: ato de rotina.

Cá entre nós...
O general até que durou muito no cargo.  Ao assumir o cargo de Comandante Militar do Sul, em maio de 2014, afirmou que, em 1964, o Exército foi instrumento da nação. A ambiguidade, definitivamente, não faz parte da personalidade do General Mourão. E, sabemos todos, sinceridade é algo que incomoda mentes estreladas que não admitem contradição.
Confira o arquivo do blog sobre o General Mourão.

Einstein e o general!

Corre feito rastilho de pólvora no WhatsApp um arquivo de áudio dando conta que um general, ao ser informado que sua tropa havia sido atacada a pedradas durante um reconhecimento em zona urbana, determinou de imediato que fossem providenciados estilingues e pedras para revidar aos ataques.
A suposta determinação gerou alguns questionamentos pertinentes, que reproduzo abaixo:

Dúvidas, dúvidas, dúvidas ...- Vem pela cadeia de suprimento ou tem que solicitar através da ficha modelo 18?
- A pedra vai ter guia de distribuição? Vai ser da CBC?
- O porta estilingue vai ser na cor preta ou verde?
- Em que lado do cinto N.A será preso o porta estilingue?
Medidas de segurança- A IPT para estilingue já foi regulamentada?
- O estilingue não poderá andar alimentado. 'Arma' num bolso,  'munição' no outro!

Visão de futuro
Quando a IV Guerra Mundial chegar, estaremos prontos.
Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras.... Frase de Albert Einstein.

No topo: Forças Armadas seguem como instituição mais confiável para os brasileiros

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas ouviu 3,3 mil pessoas do Amazonas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.


Informações: FGV

29 de outubro de 2015

Forças Armadas projetam suporte a atletas olímpicos para além de 2016

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O apoio que as Forças Armadas vem oferecendo aos atletas brasileiros de alto rendimento não será restrito aos Jogos Olímpicos Rio-2016. O Ministério da Defesa já prevê a manutenção dos investimentos, que incluem salários, assistência médica e estrutura de preparação, para a edição de Tóquio (JAP), em 2020.
Por meio do Programa Atletas de Alto Rendimento, a pasta, em parceria com o Ministério do Esporte, tem o objetivo de tornar o Brasil uma potência olímpica. O trabalho acontece em duas frentes: captação de atletas na base e apoio a esportistas de expressão, que podem utilizar os centros de treinamento de Exército, Marinha e Aeronáutica.
Para tanto, eles precisam ser aprovados numa seleção publicada em edital. O vínculo na maioria dos casos é temporário, com limite de oito anos e renovação a cada ano. Em contrapartida, eles representam as Forças Armadas em competições nacionais e internacionais. As medalhas conquistadas se convertem em pontos no processo de preenchimento de vagas.
Só na modernização de instalações, o governo federal já investiu mais de R$ 120 milhões. No caso da Marinha, que atualmente conta com 227 atletas de ponta, R$ 19,5 milhões serão repassados até os Jogos para reforma de quadras, piscinas e academias.
– Temos tido muitas conversas com o Ministério do Esporte e com as confederações, e a ideia é de longo prazo. Não estamos trabalhando só para 2016, mas para 2020. Acreditamos que o futuro do esporte está na base – disse ao LANCE! o Almirante Carlos Chagas, comandante do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN) da Marinha.
A meta do Brasil é de que 100 atletas militares de alto rendimento disputem a Rio-2016 e conquistem 50% das medalhas da delegação. Com isso, as Forças Armadas saltariam de cinco láureas de um total de 17, obtidas nos Jogos de Londres (ING)-2012, para 10. Na última edição, 51 competidores eram militares.
– Talvez incorporemos novos atletas, mas o plano de trabalho prevê duas por ano. Acabamos de fazer uma, mas não tenho dúvida de que se pudermos ajudar mais algum atleta a disputar os Jogos estaremos sempre prontos – disse o Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, Comandante da Marinha do Brasil, presente em cerimônia de incorporação de novos atletas nesta quarta-feira, no Cefan.
Neste ano, os atletas militares foram responsáveis por 48% das 141 medalhas obtidas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN). Foram 67, sendo 20 de ouro, 18 de prata e 29 de bronze. O país ainda ficou em segundo lugar nos Jogos Mundiais Militares da Coreia.
– O Programa olímpico mudou o esporte da Marinha. A disseminação das atividades esportivas é algo relativamente novo, e as Forças Armadas estão dando a sua contribuição. É um projeto bem sucedido, extremamente barato e que nos ensina em gestão e governança. É um desafio belo – falou o comandante.

Dueto do nado sincronizado é incorporado
Em cerimônia realizada nesta quarta-feira, no Cefan, as brasileiras Maria Eduarda Miccuci e Luísa Borges foram incorporadas ao Programa Olímpico da Marinha (Prolim). As atletas, agora na função de 3º sargento, se tornaram pioneiras no nado sincronizado na dedicação à carreira militar. A modalidade não constou no programa dos Jogos Mundiais Militares deste ano.
– Só irá somar na nossa preparação. A Marinha nos dará um auxílio forte em fisioterapia e biomecânica, na estrutura de piscina, musculação – falou Luisa, de 19 anos.
As duas treinam no Parque Aquático Maria Lenk, em torno de sete horas por dia, e já estão classificadas para a Olimpíada do Rio.
– Teremos outra piscina, assistência médica, a parte dos estudos biomecânicos que não tínhamos – falou Duda, de 18.
Terra, via Notimp FAB/montedo.com

Operação do Exército apreende 400 m³ de madeira ilegal em Roraima

Ação faz parte da 'Operação Ágata 10' e teve apoio da CIPA e do IBAMA.
O local da apreensão não foi revelado, pois militares continuam as buscas.
Do G1 RR
Os trabalhos da 'Operação Ágata 10', do Exército Brasileiro, continuam em Roraima. Os militares da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, junto com agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e policiais da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPA) apreenderam 400 m³ de madeira, provenientes de extração ilegal, conforme informou a assessoria de comunicação do Exército.
A 'Operação Ágata 10' tem o objetivo de combater ilícitos transfronteiriços e intensificar a presença do Estado Brasileiro nas faixas de fronteira de Roraima. Além de apreensões, o Exército realiza vistorias, fiscalizações, prisões e ações cívico-sociais.
De acordo com a assessoria de comunicação do Exército, a madeira ilegal foi apreendida na região Sul do estado, sendo que o local exato da operação não pode ser revelado devido às equipes ainda estarem em busca de pessoal e de mais área de extração ilegal de madeira. O acampamento de madeireiros foi destruído e todo o material apreendido. A 'Operação Ágata 10' continua por tempo indeterminado.

'Operação Ágata 10'
A ação do Exército Brasileiro iniciou no último dia 21 de outubro e ocorre em toda a extensão de fronteira de Norte a Sul de Roraima. No segundo dia de operação, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, por meio do 32º Pelotão de Policia do Exército, montou um Posto de Bloqueio e Controle de Estradas, na BR-174, sentido Sul de Roraima, para realizar vistorias em veículos, condutores e passageiros nas rodovias do estado.

Histórico da Operação Ágata
Desde o lançamento em 2010, foram realizadas nove 'Operações Ágata' de forma não simultânea e uma simultânea. Os principais resultados foram: 319.635 veículos inspecionados; 222 aeronaves inspecionadas; 498 embarcações apreendidas; 498 embarcações vistoriadas e/ou notificadas; 106 armas apreendidas; 19,8 toneladas de explosivos apreendidos;11,8 toneladas de drogas apreendidas e revistadas 16.919 pessoas.
G1/montedo.com

Tensão no Pacífico: China “não está com medo de começar uma guerra com os EUA”, diz jornal estatal

Enquanto o governo é comedido em suas respostas, a imprensa oficial chinesa joga para o público e pede por ações concretas de Pequim contra os Estados Unidos
O jornal chinês estatal Global Times, o braço mais popularesco das comunicações oficiais do país, afirmou nessa quarta-feira que a China não está com medo de iniciar uma guerra com os Estrados Unidos, após o lança-mísseis americano USS Lassen navegar a 12 milhas náuticas das pequenas ilhas artificiais que Pequim está construindo no arquipélago das Spratly. A área é reivindicada por vários países, incluindo as Filipinas, aliado de Washington.
A resposta da mídia estatal veio após o governo americano anunciar que enviaria mais navios para a região. "Faremos de novo. Navegamos nas águas internacionais quando e onde decidirmos", disse uma fonte da Marinha dos Estados Unidos à agência France-Presse. A movimentação americana também despertou retaliações de Pequim, que convocou o embaixador americano no país, Max Baucus, e denunciou a aproximação do navio como uma ameaça "ilegal" à sua soberania.
"Diante do assédio dos EUA, Pequim deve lidar com muito tato com Washington e se preparar para o pior", afirmou o jornal nacionalista Global Times em seu editorial. "Isto pode convencer a Casa Branca de que a China, apesar de sua falta de vontade, não tem medo de iniciar uma guerra com os EUA na região e está determinada a proteger seus interesses nacionais e a sua dignidade".
O jornal China Daily, também controlado pelo governo chinês, afirmou que os EUA estão "criando problemas sem motivo". "O navio de guerra dos EUA mostra exatamente quem é que está promovendo a militarização do Mar da China Meridional," dizia seu editorial. O Diário do Exército da Libertação do Povo, o jornal oficial do Exército chinês, também se posicionou, afirmando que "os Estados Unidos tem o objetivo de semear a discórdia na região, como fez no Oriente Médio". Segundo o diário, as ações americanas "agravam a segurança regional e prejudicam os interesses regionais e nacionais, expondo o seu lado irracional, arrogante e rude".
Enquanto a reação dos diferentes meios de imprensa oficiais é aguda e incisiva, mais voltada para satisfazer o público interno, o governo chinês tem sido mais cauteloso em suas respostas oficiais. Pequim se limitou a declarações firmes em vez de ações concretas no Mar da China Meridional. O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou nesta quarta em seu site que o vice-ministro executivo Zhang Yesui declarou ao embaixador Max Baucus que os EUA agiram em desafio às repetidas objeções chinesas e que haviam ameaçado a soberania e a segurança da China. Sem dar detalhes, Zhang afirmou que a manobra "provocativa" da terça-feira também colocou pessoas e a infraestrutura das ilhas em risco. O Departamento do Estado não quis confirmar o encontro do embaixador nem comentar o assunto.
A indisponibilidade de Pequim em enfrentar os Estados Unidos tem gerado muita frustração para cidadãos nas redes de mídia social do país. "A China pode se conformar em reclamar?", questiona um usuário da rede social Weibo, antes de propor uma medida radical: "Vamos destruir qualquer navio americano que se aproximar!". "Os americanos estão às nossas portas. Não serve de nada voltar a denunciá-los", lamenta outro internauta.
Veja/montedo.com

Marinha apreende embarcação com 49 estrangeiros em fronteira do Amapá

Entre os passageiros estavam 34 brasileiros e 46 haitianos, diz Exército.
Operação foi deflagrada pelo Exército e Marinha em áreas de fronteira.
Embarcação foi apreendida no domingo (25) próximo ao município de Oiapoque (Foto: Divulgação/ Exército Brasileiro)
Jéssica Alves
Do G1 AP
Uma embarcação com 49 estrangeiros foi apreendida pela Marinha e Polícia Federal no domingo (25), próximo ao município de Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá. A ação ocorreu durante a Operação Ágata 10, deflagrada desde o dia 21 de outubro em regiões de fronteira do estado. O veículo, segundo informações dos órgãos, seguia com destino a Guiana Francesa. O comandante foi detido.
Entre os passageiros, estavam 34 brasileiros, 46 haitianos, 2 senegaleses e um colombiano. Segundo a Marinha, 34 haitianos apresentaram documentação estrangeira. Os demais tripulantes foram encaminhados para a sede da Polícia Federal em Macapá para verificar se eles estavam entrando ilegalmente na fronteira brasileira.
De acordo com o Exército Brasileiro, que comanda a Operação Ágata 10, as embarcações não possuíam documentação, material suficiente para seus tripulantes e passageiros, apresentavam superlotação e os tripulantes não tinham habilitação para conduzir as embarcações.
Também foram preendidas armas, drogas, ouro e madeira ilegal durante a primeira semana de fiscalizações. A operação prosseguirá até o dia 30 de outubro.
O comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, general Anisio David explica que garimpos ilegais foram identificados no distrito de Lourenço, no município de Calçoene, distante 376 quilômetros da capital, em ação feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
"A operação faz parte do plano estratégico, que reúne ações de fiscalização na área de fronteira do Amapá. Foram feitas diversas apreensões de materiais e descobrimos a existência de garimpos com trabalho escravo na região. As fiscalizações continuarão até o fim do mês", enfatizou.
Segundo o Exército, a Operação Ágata 10 realiza patrulhamentos fluviais na calha do Rio Oiapoque, por intermédio da Força Tarefa Oiapoque e Clevelândia do Norte. Participaram das ações a Polícia Militar do Amapá (PMAP), o Instituto do Meio Ambiente (Ibama) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outros órgãos. Os militares estão concentrados em áreas na capital e no interior e, para isso, contam com o apoio do Ibama e da Polícia Federal (PF).
G1/montedo.com

Entidades repudiam homenagem feita pelo Exército a coronel acusado de tortura

Entidades santa-marienses alegam que homenagear um "torturador e assassinato é uma afronta à democracia"

A Frente Ampla por Direitos e Liberdades e o Comitê Carlos de Ré - Verdade, Memória e Justiça enviaram uma nota de repúdio à homenagem póstuma feita pelo Exército Brasileiro ao coronel santa-mariense Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi realizada na última segunda-feira, 26 de outubro, em Santa Maria. Ustra morreu em 15 de outubro.
Os dois movimentos repudiam a homenagem por considerar que Ustra foi "um dos mais notórios torturadores e assassinos da ditatura civil-militar brasileira" e "como chefe do DOI-CODI paulista entre 1970 e 1974, Ustra comandou e praticou torturas e assassinatos contra cidadãos brasileiros que estavam sob sua custódia". As entidades alegam que Ustra era réu em centenas de processos e foi declarado torturador pelo Poder Judiciário, tendo morrido "impune". Essa frente reúne mais de 40 movimentos sociais ligados aos direitos das minorias e dos direitos humanos.
Para os dois movimentos, "homenagear o criminoso Brilhante Ustra representa uma provocação à democracia brasileira, às suas instituições constituídas, à memória das vítimas e de seus familiares e à toda a sociedade. A nota complementa dizendo que "a permanência no Exército Brasileiro de oficiais que atuem para manter viva a memória de criminosos como Ustra representa, assim, uma ameaça à democracia e aos direitos humanos no país, e transmite a mensagem de que as Forças Armadas endossam os assassinatos, torturas e graves violações praticadas por Brilhante Ustra".
O comandante da 3ª Divisão do Exército, em Santa Maria, general de divisão José Carlos Cardoso, confirmou que foi realizada uma solenidade, na 6ª Brigada de Infantaria Blindada, voltada a militares da reserva, em que foi "feita uma menção ao Brilhante Ustra". Sobre a nota de repúdio, o comandante se limitou a dizer que "é um direito das entidades se expressarem", mas preferiu não fazer mais comentários.
DIÁRIO DE SANTA MARIA/montedo.com

28 de outubro de 2015

STF retira 'pederastia' do CPM e decide que sexo em quartel é crime militar

Para ministros, punição de 'atos libidinosos' protege hierarquia e disciplina.
Eles tiraram do Código Militar palavra 'pederastia', considerada homofóbica.
Renan Ramalho
Do G1, em Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (28) manter como crime militar a prática de "ato libidinoso" em locais de serviço das Forças Armadas, mas excluiu do texto do Código Militar palavras que, na visão dos ministros, possuem sentido discriminatório contra homossexuais.
A Corte julgou uma ação que visava derrubar artigo do Código Militar que tipificava como crime militar a "pederastia", definida como "praticar, ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar". A pederastia designa prática sexual entre um homem e um rapaz mais jovem.
Por 8 votos a 2, os ministros decidiram excluir da norma as expressões "pederastia" e "homossexual ou não", consideradas "homofóbicas" pela Corte.
Na prática, o ato sexual, homo ou heterossexual, continuará sendo crime militar, punível com seis meses a um ano de detenção, se praticado em quartéis, bases navais ou torres de controle, por exemplo.
A ação foi proposta em setembro de 2013 pela então procuradora-geral da República em exercício, Helenita Acioli. Na peça, ela argumentava que a lei desrespeita os direitos dos homossexuais, acrescentando que foram superadas "visões preconceituosas e anacrônicas" de que a homossexualidade seria "pecado" ou "doença".
Em abril de 2014, no entanto, a Procuradoria Geral da República mudou de posição, em favor da manutenção desse tipo de crime militar. Em parecer enviado ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que, a despeito da redação "infeliz", por citar relações homossexuais, continua válido proibir "quaisquer atos libidinosos em instalações militares".

Voto do relator
No julgamento desta quarta, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, votou inicialmente por derrubar todo o artigo da lei. Para ele, normas administrativas em vigor nos estatutos militares já são suficientes para punir os atos libidinosos.
Ele citou entendimento da Corte e do direito atual de que punições penais são o instrumento mais drástico do Estado para inibir condutas que atentem contra algo que deve ser protegido pela lei, no caso, a disciplina e a hierarquia das Forças Armadas.
"A prática de ato homossexual no local de trabalho pode e frequentemente constituirá conduta imprópria, seja no ambiente civil ou militar. [...] Me parece fora de dúvida que a severidade do regime disciplinar é suficiente para lidar com comportamento dessa natureza, impróprio, não sendo o caso de se utilizar o direito penal para essa intervenção", afirmou.
Barroso citou normas administrativas que preveem, por exemplo, advertência, impedimento, repreensão, prisão disciplinar, licenciamento e até exclusão das Forças Armadas para transgressões ofensivas à ética, aos deveres e às obrigações militares.
O ministro Marco Aurélio Mello, porém, abriu divergência, para manter a prática de atos libidinosos como crime, apontando a postura de "temperança" do STF ao analisar normas militares.
Assim, votou pela manutenção como crime da prática, mas eliminando as expressões consideradas discriminatórias contra gays.
Com a adesão da maioria dos ministros a essa posição, Barroso mudou seu voto na mesma direção. Ao final, somente Celso de Mello e Rosa Weber votaram por derrubar toda a norma.

Locais
Ao final do julgamento, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, esclareceu que os locais sujeitos à administração militar onde são proibidos os atos sexuais não incluem residências militares, por exemplo, mas somente lugares onde há atividade militar. Depois, defendeu a criminalização da conduta.
"A pena é razoável e proporcional. O tipo penal está adequadamente inserido nos crimes contra a pessoa. Se busca salvaguardar a integridade física, psíquica e moral da pessoa", afirmou.
Ele também disse que a norma combate o assédio sexual nos quartéis. "O asssédio se dá em empresas, escolas, em unidades militares, sobretudo em locais em que há hierarquia, em que pode ensejar atos de violência sobre pessoas em posição de inferioridade", afirmou.
G1/montedo.com

Dilma usa homenagem a atletas militares para mandar recado à oposição

Dilma cobra respeito ao adversário em cerimônia com atletas militares medalhistas
Presidente recebeu em cerimônia no Palácio do Planalto atletas que conquistaram o segundo lugar nos Jogos Mundiais da Coreia do Sul. No discurso, mandou mais um recado à oposição, exaltando o respeito às competições

Bruna Borges
Em uma cerimônia de homenagem a atletas militares medalhistas, a presidente Dilma Rousseff elogiou competidores que conquistam vitórias respeitando os adversários. Dilma tem sido atacada por oposicionistas desde que se reelegeu para a presidência da República no ano passado, e seu governo enfrenta uma crise política sem precedentes. No último mês, a presidente subiu o tom e passou a adotar um discurso mais agressivo, criticando a oposição pela insistência na defesa do impeachment. Para ela, quem quer seu afastamento é “golpista”. Por isso, destacou o respeito ao oponente como um "valor".
“Vocês conquistaram [a 2ª colocação] de forma justa e respeitando todos os adversários. Eu considero que, além dessa vitória ser justa, ela evidencia valores não só na atividade esportiva, mas como exemplo de vida para a sociedade”, declarou.
A presidente Dilma cumprimentou 41 atletas e um paratleta militares que conquistaram 84 medalhas nos Jogos Mundiais Militares, realizados no início do mês de outubro, na Coreia do Sul. A homenagem ocorreu nesta terça-feira (27), no Palácio do Planalto, em Brasília. Os atletas brasileiros conquistaram o segundo lugar no quadro geral de medalhas, com 34 de ouro, 26 de prata e 24 de bronze. Mesmo o país não chegando em primeiro – a Rússia conquistou a colocação –, a presidente elogiou a atuação dos competidores.
“Segundo lugar é algo muito importante para nós. É de fato uma vitória que enche os olhos e o coração da gente”, discursou.
A presidente afirmou que, para que o país chegasse a esse resultado, foi necessário esforço, abnegação e cooperação. Ela também exaltou o trabalho conjunto das Forças Armadas, do Ministério da Defesa e do Ministério do Esporte.
Dilma encerrou seu discurso pedindo aos medalhistas que eles conquistem novas medalhas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro no ano que vem.
fato online/montedo.com

Olha a foto! Atletas militares são recebidos por Dilma

27 de outubro de 2015

STF deve derrubar crime de pederastia em ambiente militar



O STF julgará amanhã se um artigo do código penal militar, que pune com até um ano de detenção quem pratica a “pederastia ou outro ato de libidinagem” em lugar sujeito à administração militar, é ou não constitucional.
A tendência é de que os ministros considerem o texto inconstitucional devido à carga preconceituosa contra homoafetivos.
Além disso, eles também terão de decidir se os militares nos quartéis ou em outros ambientes administrados pelas Forças cometem ou não crime ao fazer sexo fora do horário de trabalho.
 
Radar Online (Veja)/montedo.com

Conta outra!

COMANDANTE NÃO CHEFIA
Cláudio Humberto
Em claro desafio à comandante das Forças Armadas, a 3ª Divisão do Exército em Santa Maria (RS) anunciou homenagem ao coronel Brilhante Ustra, primeiro militar brasileiro reconhecido como torturador.
DIÁRIO do PODER/montedo.com

Comento
Desafio? Fala sério!

26 de outubro de 2015

Encontrado o avião que foi alvejado pela FAB durante perseguição

Avião com várias marcas de tiros é encontrado em aeroporto do Paraná
Aeronave foi localizada pela Polícia Civil em Paranavaí, nesta segunda (26).
Delegado suspeita que é o mesmo avião interceptado pela FAB no sábado.
Luciane Cordeiro Do G1 PR, em Paranavaí
Paranavaí (PR) - Um avião monomotor com várias marcas de tiros foi encontrado pela Polícia Civil no aeroporto municipal de Paranavaí, no noroeste do Paraná, nesta segunda-feira (26). O delegado Carlos Henrique Rossato Gomes suspeita que seja a mesma aeronave perseguida pela Força Aérea Brasileira (FAB) no sábado (24), em Japorã, Mato Grosso do Sul.
“Esse avião está com várias marcas de projéteis de grosso calibre, isso levanta a suspeita que seja a mesma aeronave interceptada pela Aeronáutica. No interior da aeronave havia apenas um banco, levantando ainda mais a suspeita de que o monomotor é utilizado para o tráfico de drogas ou contrabando”, detalha o delegado.
Entenda o que é a 'Lei do Abate'
No sábado, moradores de Japorã presenciaram a perseguição de aviões no céu do município. Um rapaz que fez um vídeo da perseguição contou ao G1 que durante a gravação um dos aviões atirou diversas vezes.
No domingo (25), a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que um avião sem plano de voo e que fazia uma rota “conhecida por ser utilizada para atividades ilícitas” foi interceptado no sábado. A Aeronáutica disse ainda que atirou na aeronave durante a interceptação. No entanto, o avião “evadiu-se pela fronteira com o Paraguai” e não foi localizado.
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Caça da FAB persegue e atira em avião no céu de MS. Assista ao vídeo.
O avião apreendido foi levado para o pátio da Delegacia da Polícia Civil de Paranavaí. Documentos encontrados na cabine serão enviados à Polícia Federal (PF).
A PF informou que vai abrir investigação para apurar as razões dos danos causados nessa aeronave e se ela foi utilizada para cometer crime transnacional. O órgão disse ainda que em 2012 o monomotor foi apreendido pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai carregada com mercadorias eletrônicas e medicamentos. Na época, cinco pessoas foram presas, entre elas um piloto brasileiro.
A PF complementa que os órgãos da Aeronáutica ainda não confirmaram se o avião é o mesmo abordado pela FAB no sábado.
Até as 17h20, a FAB não confirmou se o avião apreendido é o mesmo que foi perseguido no Mato Grosso do Sul.
G1/montedo.com

Em nota, a FAB confirmou que o avião encontrado no Paraná é o mesmo que foi perseguido no MS

NOTA OFICIAL
Aeronave interceptada pela FAB é encontrada no ParanáA Força Aérea Brasileira (FAB) informa que a aeronave Neiva EMB-721C, matrícula PT-EXP, foi localizada em Paranavaí (PR), nesta segunda-feira, 26/10. O monomotor foi alvo de tiros após interceptação por um caça da FAB, no sábado, 24/10, durante uma operação rotineira de policiamento do espaço aéreo. Uma das asas da aeronave está danificada. A tripulação não foi encontrada.
A interceptação seguiu os passos previstos no decreto nº 5.144, de 16/07/2004, inclusive o tiro de detenção, que é o último recurso e visa forçar o pouso.
As ações foram adotadas por se tratar de uma aeronave suspeita de tráfico de drogas que desobedeceu todas as orientações feitas pela defesa aeroespacial brasileira.
Autoridades policiais investigam o caso.

Vídeo
Força Aérea persegue e atira contra avião em MS

No STM, ministro Dias Toffoli explica jurisprudência do STF em matéria de Direito Penal Militar

Neste terceiro dia do XII Seminário de Direito Militar, o ministro do STF Antônio Dias Toffoli discorreu sobre a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar matérias relacionadas ao Direito Penal Militar.
Ao abrir a palestra, o ministro afirmou ser defensor da razão de ser da Justiça Militar como justiça especializada. Segundo ele, os valores da hierarquia e da disciplina, próprios da vida militar, geram uma situação diferenciada que justifica a existência de um Direito Penal Militar.
Também disse ser positivo o fato de a Justiça Militar da União (JMU) no Brasil estar inserida no Poder Judiciário ao contrário do que ocorre em outros países. Em seguida explicou a missão constitucional da Justiça Militar da União e falou sobre sua organização e funcionamento.
O palestrante abordou a questão da aplicação do interrogatório aos réus que respondem a processos de natureza militar. A partir de 2008, uma modificação no artigo 400 do Código de Processo Penal comum determinou a realização do interrogatório ao final do processo. O Código de Processo Penal Militar (CPPM), por sua vez, prevê que o interrogatório deve ser o primeiro ato da instrução processual.
No Supremo Tribunal Federal, as turmas divergem sobre o assunto: a primeira turma entende que a previsão do artigo 400 deve também ser válida ao processo judicial militar; já a segunda turma do STF defende que, pelo princípio da especialidade, deve prevalecer a redação da lei processual penal militar.
O ministro Toffoli lembrou que a jurisprudência da Justiça Eleitoral foi no sentido de estender a seu rito todas as inovações legislativas em favor da defesa do réu, incluindo a alteração no artigo 400, para evitar questionamentos futuros de suas decisões.

Julgamento de civis
O julgamento de crimes praticados por civis durante as operações de Garantia da Lei e da Ordem também foi tema da exposição. É o caso dos crimes de desacato ou furto de armamento, por exemplo.
Dias Toffoli afirmou que a primeira turma do STF tem confirmado a competência da Justiça Militar para apreciar esses casos, em detrimento da Justiça Federal. Já a segunda turma tem entedimento diferente e a questão dever ir a plenário daquela Corte Suprema para uma decisão.
O ministro lembrou que aguarda julgamento no Plenário do STF uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) questionando a tipificação do crime de “pederastia”, previsto no artigo 235 do Código Penal Militar. A ação, encaminhada pela Procuradoria-Geral da República, defende que a nomenclatura é reflexo de uma moral ultrapassada que criminalizava os atos homossexuais e ressalta que qualquer irregularidade cometida no ambiente de trabalho deve ser julgada sem distinção.
Outros assuntos em discussão no Supremo também foram tratados na palestra, como a constitucionalidade da prisão militar em caso de transgressão disciplinar e a possibilidade de descriminalização das drogas.
Nesse último caso, o magistrado afirmou que deve se manter a tendência do tratamento diferenciado para a criminalização do consumo de entorpecentes nos quartéis, mesmo que em pequena quantidade.
Para isso, lembrou que esse entendimento já foi sedimentado pelo Plenário do STF, ao decidir pela não aplicação do princípio da insignificância nessas hipóteses.
Superior Tribunal Militar/montedo.com

Reajuste dos militares aguarda definição


Angélica Martins (Interina)
Rio – O Ministério da Defesa ainda não definiu o índice de reajuste do soldo de 655 mil militares das Forças Armadas. Após muitos questionamentos de leitores, a coluna voltou a procurar a pasta, que manteve a mesma posição. O Ministério justifica que está fazendo os cálculos para definir os percentuais de reajuste a partir de 2016, “considerando critérios de reconhecimento do mérito das atividades realizadas e de valorização dos militares”, disse em nota.
Para garantir que os militares recebam o aumento no próximo ano, a Defesa deveria ter enviado a previsão de orçamento com gastos de pessoal incluindo todo o grupo para o Executivo. Em 13 de agosto, o comandante do Exército, general Villas Bôas, chegou a anunciar que o reajuste seria de 25% em quatro anos.
“Essa questão de orçamento é tratada concretamente na área do Executivo. O que temos até o momento foi para funcionalismo civil. E a definição que houve para os militares, e ainda não anunciada, é um aumento de 25% até 2019”, disse o general à época.
Segundo informações obtidas pela coluna, o aumento também pode ser escalonado, sendo menor para recrutas e obedecendo a progressão por posto. A alternativa já foi aplicada anteriormente e resultou em enxurrada de ações na Justiça.
O DIA - Coluna do Servidor/montedo.com

O melhor do 'findi'

Abaixo, você confere as notícias que foram destaque no blog no final de semana.

Câmara aprova PEC que permite que militares acumulem cargos de professor ou técnico. Excelente notícia! 'Pero no mucho.'

Publicação original: 25/10
A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (20), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 215/2003) que insere o parágrafo 3º no Artigo 42 da CFB, autorizando  militares a acumular a remuneração com a de cargo de professor, cargo técnico ou de profissional de saúde. Foi um 'vareio': 442 votos a zero. A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara, depois segue para o Senado.
Hoje os militares são transferidos compulsoriamente para a reserva quando assumem cargos públicos civis permanentes. O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), autor do projeto,  afirma, em sua justificativa:
"Embora desenvolvam atividades extremamente técnicas ou científicas, algumas vezes atuando até mesmo na área da pesquisa, a natureza da função dos militares os impede de acumular outros cargos possíveis às demais categorias como nas áreas de saúde ou de educação, professor por exemplo. Várias oportunidades, não são possíveis a esses profissionais pela simples condição de ser militar."
E continua:
"Nessas instituições existem milhares de profissionais que podem e querem contribuir com algo mais, principalmente nas áreas de saúde e educação, molas mestres entre as prerrogativas estatais. No momento em que o País necessita afirmar perante o mundo a sua capacidade de propiciar uma melhor educação e implantar um atendimento de saúde eficiente, alimentar uma norma de exclusão não corrobora com os ideais republicanos de fazer da cultura e do saber o dínamo para o fortalecimento do Brasil. A proibição de acumulação, empedernida à realidade de um novo momento representa um anacronismo se entendermos que a educação e a saúde não podem prescindir dos melhores e mais qualificados profissionais."
A PEC estabelece que o acúmulo só vale quando houver compatibilidade nos horários.

Excelente notícia! 'Pero no mucho.'
A alteração constitucional vale apenas para policiais e bombeiros militares. Omiti a informação de propósito, na esperança de que o leitor chegasse até aqui.

Representatividade
Alberto Fraga é coronel da PM do Distrito Federal e está no terceiro mandato como Deputado Federal. Como se vê pela PEC proposta, o parlamentar trabalha efetivamente em prol da classe que representa. Já os candidatos à representantes dos militares das Forças Armadas, Bolsonaro à parte - e com ressalvas! - não obtiveram votos nem para eleger um síndico de condomínio.

Vontade política
Vocês lembram: ano passado, em meio ao esforço para a reeleição de Dilma, o então ministro da saúde, Alexandre Padilha, mentor do programa 'Mais Médicos', foi ao Congresso defender a PEC que autorizou os médicos das Forças Armadas a acumularem a função com outro cargo público, A proposta passou com facilidade. Se houvesse interesse do governo ou pressão de representantes das Forças Armadas, poderiam ter sido incluídos os cargos de professor e de técnico-científico.

'É a política, estúpido!'
Parafraseei a expressão -“É a economia, estúpido!” - criada por James Carville estrategista da campanha vencedora de Bill Clinton em 1992.
A regra é clara: sem bancada, não há solução!
Juntamente com o Site Sociedade Militar, este Blog fez campanha para que os militares transferissem seus domicílios eleitorais para as eleições de 2014 e votassem nos candidatos da família militar.O resultado foi... nenhum!

Pensando bem...
Ao povo fardado resta confiar nos chefes - sabemos que eles estão preocupados...- ou reclamar nos alojamentos da vida.

A máxima do Barão ...
'De onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada' (Aparício Torelly, o Barão de Itararé)

Leia a íntegra da PEC 215/2003 e acompanhe sua tramitação.

Relator do Orçamento quer direcionar o pagamentos de inativos e pensionistas militares para o INSS, diz Bolsonaro

Publicação original: 23/10
Em hangout realizado ontem com alguns simpatizantes,  Jair Bolsonaro alertou que o relator do Orçamento Geral da União,Deputado Ricardo Barros (PP/PR),  está trabalhando para direcionar para o INSS o pagamento dos inativos e pensionistas militares. O parlamentar progressista "está sendo mais realista que qualquer petista", disse Bolsonaro, para quem o assunto será uma prova de fogo para Aldo Rebelo, pois isso pode representar o fim das Forças Armadas. 
Se a proposta do relator constar do Orçamento da União, vai precisar de um projeto do Executivo para ser efetivada.

As informações são de Kelma Costa, via Facebook.


Exército fará homenagem ao coronel Brilhante Ustra na segunda-feira, em Santa Maria

Publicação original: 24/10 (22h53min)
Atualização: 25/10 (9h)


A 6ª Divisão do Exército [3ª Divisão de Exército], com sede em Santa Maria, prestará homenagem pública e póstuma ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Será nesta segunda-feira, às 11 horas, no patio de formatura do 6º Batalhão de Infantaria Blindada [Blindado]. Brilhante Ustra era filho de Santa Maria. Foi ele e sua família quem deram "salvo conduto" ao peremptório petista "grilo falante" e poeta onanista e tenente artilheiro Tarso Genro para que voltasse de seu "auto exílio" em Rivera, no Uruguai. Brilhante Ustra tinha o apelido de "Bandão". Seu irmão, advogado e professor de Direito, conhecido como "Bandinha", é quem se encarregou de ir buscar Tarso Genro, de carro, em Rivera, e reconduzí-lo de volta a Santa Maria. Ao chegar na cidade, Tarso Genro foi prestar serviço militar no CPOR local, que funcionava no Regimento Mallet, da arma da Artilharia. Ele foi um caso único em seu curso de oficial da reserva do Exército brasileiro: desapareceu do quartel por dez dias, sem ter sofrido um processo por deserção. O fato está documentado no livro da turma do ano de 1967 no regimento Mallet. 
Quando chefiou a Operação Bandeirantes, do Doi-Codi, que funcionava na delegacia de polícia da rua Tutóia, no bairro do Paraíso, em São Paulo, na década de 70, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra era conhecido pelo codinome de Dr. Tibiriçá. As famílias Genro e Ustra tinha relacionamentos muito próximos. Um irmão de Tarso Genro, Adelmo, que morreu vítima de Aids, foi casado com uma sobrinha do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
videVERSUS/montedo.com

Caça da FAB persegue e atira em avião no céu de MS. Assista ao vídeo.

Postagem original:25/10
Aeronave conseguiu escapar para o Paraguai e moradores gravaram perseguição
ALINY MARY DIAS
Uma perseguição nada comum chamou atenção de moradores das cidades de Mundo Novo e Japorã, distante 477 quilômetros de Campo Grande, na tarde deste sábado (24). Um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) perseguiu e atirou contra uma aeronave que teria conseguido escapar ao chegar no espaço aéreo paraguaio.
De acordo com a Polícia Militar Ambiental de Japorã, equipes da PM foram acionadas pela FAB por volta das 14 horas de ontem para iniciarem buscas pela região de Japorã.
A informação inicial era de que o avião de pequeno porte e não identificado tivesse sido abatido e caído na região dos municípios. A aeronave foi perseguida pelo caça desde o interior de São Paulo.
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e até da Polícia Federal fizeram buscas por terra enquanto aeronave da FAB continuava as buscas pelo ar. No entanto, a aeronave não foi encontrada até o fim da noite de ontem e a suspeita é que o piloto tenha pousado em terras paraguaias. A polícia paraguaia iniciou as buscas na noite de ontem.
Um vídeo gravado por um morador de Japorã e que circula nas redes sociais mostra o momento em que a caça da FAB persegue a aeronave de pequeno porte. Disparos são ouvidos, mas não é possível visualizar possível queda ou pouso do avião perseguido.
Confira abaixo o vídeo gravado por morador e que mostra momento da perseguição:

RS: comando do Exército presta homenagem ao coronel Brilhante Ustra

Publicação original: 24/10
Porto Alegre (RS) - Em formatura nesta sexta-feira (23), o Comando Militar do Sul prestou homenagem póstuma ao Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Durante a solenidade, foi realizada a leitura do currículo do militar e executado o toque de silêncio.
Ustra, acusado de tortura pela Comissão da Verdade,  comandou o 16º GAC (São Leopoldo-RS) entre 1978 e 1980. Ele faleceu aos 83 anos no último dia 15, em Brasília, vítima de câncer.

Leia mais sobre Brilhante Ustra

25 de outubro de 2015

Brasil deixará Haiti em 2016: 'Serei o último a partir', diz general

Luis Kawaguti
Da BBC Brasil em São Paulo
Para Ajax, depois que ONU partir, país terá 'capacidade de realizar eleições com seriedade'
"Em outubro de 2016, as últimas tropas da ONU vão partir do Haiti. Vou ficar para o último avião e encerrar a missão militar", afirma à BBC Brasil o general brasileiro Ajax Porto Pinheiro, que assumiu há cerca de dez dias o cargo de comandante-geral das forças da ONU no país caribenho e coordenará no próximo domingo a segurança das eleições presidenciais haitianas.
O Conselho de Segurança da ONU determinou neste mês que a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) termine no dia 15 de outubro de 2016, ocasião em que a comunidade internacional espera que um novo presidente haitiano já esteja exercendo seu mandato.
O Brasil comanda o setor militar da missão desde seu início em 2004. Até agora, o governo brasileiro previa que seus 850 militares começassem a voltar para casa em algum momento no ano que vem. Mas uma data oficial não havia sido estabelecida.
Até outubro de 2016, a missão será mantida com o efetivo de hoje: 2.370 militares de 19 países. Apenas uma crise muito grave ou uma catástrofe podem alterar esse cronograma. Só que isso já aconteceu antes no Haiti.
No início de 2010, a ONU previa a retirada total de suas tropas em meados de 2011. Porém, no dia 12 de janeiro, um megaterremoto irrompeu praticamente na superfície da capital Porto Príncipe. Centenas de milhares de pessoas morreram e 1,5 milhão ficaram instantaneamente desabrigadas.
Os planos foram, então, alterados de forma radical, e a missão quase dobrou em tamanho. Além de fornecer ajuda humanitária, a ONU auxiliou na reconstrução do país e de suas instituições, como a polícia e o Judiciário, que perderam mais da metade de seus membros no terremoto.

Chegada difícil
Campo General Jaborandy (Foto: Minustah Photo)
Pinheiro é um veterano de Haiti. Dias depois do terremoto de 2010, ele desembarcava no país, então como coronel, para comandar um batalhão brasileiro. Ele chefiava uma unidade específica formada por brasileiros na ocasião. Hoje, comanda todos os militares da ONU no país.
"Nós havíamos sido treinados para proteger o processo eleitoral, mas as eleições daquele ano foram adiadas, e era preciso fornecer ajuda humanitária. Tivemos que nos adaptar", diz.
Meses depois Pinheiro teve que retornar ao Brasil, pois foi promovido a general e teve que assumir um comando em território nacional.
"Sempre sonhei em voltar ao Haiti. Seria uma grande realização profissional e a última aventura militar da minha carreira. Porque, quando eu voltar ao Brasil, provavelmente assumirei uma função administrativa, sem comandar tropas", afirma.

"Só lamento ter vindo nessas circunstâncias."
Pinheiro se refere à morte de seu grande amigo e antecessor, o general José Luiz Jaborandy, que faleceu em agosto após sofrer um mal súbito em um voo do Haiti para o Brasil. Jaborandy deveria comandar as forças da ONU nas eleições do próximo domingo, e Pinheiro chegaria a Porto Príncipe só em novembro.
Uma de suas primeiras tarefas no comando foi participar de uma homenagem ao amigo, com quem serviu em cinco ocasiões diferentes dentro e fora do Brasil. A base da ONU em Porto Príncipe, que já foi a maior concentração de tropas das Nações Unidas no planeta à época do terremoto, foi rebatizada de Campo General Jaborandy.
"Assim como em 2010, cheguei em um momento de comoção, e podemos ter problemas pela frente. Precisaremos responder. Mas já estou plenamente integrado, e as tropas estão prontas".

Eleições e violência
Foto: AP
Diferentemente do que ocorreu em anos anteriores, o clima pré-eleitoral é de relativa tranquilidade no Haiti. Segundo relatório da ONU, a violência está caindo. O número de homicídios no país entre março e agosto deste ano foi de 386. Nos seis meses anteriores, foram 538, o equivalente a uma queda de quase 30%.
Nas eleições legislativas ocorridas em agosto deste ano não foram registrados incidentes graves.
As forças da ONU (2.370 militares e 2.060 policiais internacionais) e a Polícia Nacional do Haiti (11.900 policiais) terão que proteger neste domingo 13 mil urnas em 1.508 locais de votação, no primeiro turno das eleições presidenciais e segundo das eleições legislativas.
Há bases dos capacetes azuis, como são chamados os soldados da ONU, em Porto Príncipe, Cap-Haitien e Morne Casse e os contigentes militares estarão presentes em ao menos mais sete cidades. A proteção das urnas nas áreas mais sensíveis ficará a cargo de tropas brasileiras.
Segundo Ajax Porto Pinheiro, uma companhia de tropas especiais brasileiras ficará de prontidão em uma base em Porto Príncipe. Ela poderá se deslocar de helicóptero e chegar em 30 minutos a qualquer região do país em que haja problemas.
Neste pleito, o órgão eleitoral haitiano antecipou a organização e a divulgação de informações, o que, na opinião do general, deve facilitar a votação.
As manifestações de rua relacionadas à eleição também têm sido de pequenas proporções, reunindo geralmente menos de duas centenas de pessoas. A maior teve três mil participantes.
"A única coisa que nos preocupa é a ação de gangues que apoiam partidos políticos. Em eleições anteriores, eles invadiram áreas de votação e roubaram urnas", afirma.
Quando o Brasil desembarcou no Haiti em 2004, os grupos armados mais organizados estavam supostamente ligados ao partido Fanmi Lavalas, do ex-presidente Jean Bertrand Aristide e a ex-militares.
Atualmente, segundo o general, os grupos armados estão mais fracos e espalhados, dando apoio a diferentes partidos.
No atual ciclo eleitoral, 128 partidos e 58 candidatos a presidente estão concorrendo. Deles, três se destacam: o Fanmi Lavalas (de Aristide, mas representado por outro candidato), o Parti Haitien Tèt Kale (do atual presidente Michel Martelly) e o Verité (do ex-presidente Renè Preval).
Autoridades esperam que ao menos 20% dos 6 milhões de eleitores compareçam às urnas. Se houver violência, a polícia nacional deve ser acionada para agir. As tropas da ONU ficarão de prontidão caso algum incidente fuja do controle.
Desde o início da missão em 2004, 11 generais e milhares de soldados de todas as partes do Brasil estiveram no Haiti.
O governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva se envolveu na missão, dentro de sua política de aumentar a influência internacional brasileira. Além dos objetivos humanitários e de treinamento de tropas, seu governo tentava com a ação facilitar seu acesso a uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
Tropas brasileiras entraram no Haiti após a queda do ex-presidente Aristide. Na época, diferentes rebeldes e grupos criminosos lutavam pelo poder.
Os capacetes azuis passaram por uma série de batalhas para conquistar territórios e desbaratar grupos guerrilheiros até 2007, quando os últimos integrantes das principais milícias foram presos ou mortos em combate.
Os soldados internacionais também ofereceram ajuda humanitária em crises de fome, enchentes e furacões de grandes proporções. A partir do megaterremoto, se concentraram em auxiliar a reconstrução do país e manter a ordem.
Tropas da ONU do Nepal foram acusadas de levar acidentalmente ao país um surto de cólera que matou ao menos 8 mil haitianos. Durante a missão, a presença brasileira e a política de imigração do governo trouxeram levas de imigrantes haitianos para o Brasil.
Durante esses anos, os capacetes azuis possibilitaram a eleição de dois presidentes, que transmitiram seus cargos democraticamente – o que não ocorria em décadas no país.
Fazer com que o país conclua mais um ciclo eleitoral pode ser a última tarefa dos militares da Minustah. A votação, a apuração, um eventual segundo turno e a posse do presidente devem se desenrolar até o início de 2016.
Uma comissão de avaliação da ONU terá então 90 dias para decidir se o país continua estável. Se todo ocorrer como o previsto, a desmobilização das tropas acontecerá em 15 de outubro.
"A minha impressão é que as instituições do Haiti evoluíram muito. Depois que a ONU sair, eles terão condições de realizar eleições com seriedade", diz o general brasileiro.
"O legado da ONU vai ser esse ensinamento de como conduzir a parte eleitoral do país."
BBC Brasil/montedo.com

SP: soldado do Exército é preso com arma dentro de veículo

Soldado do Exército é preso com arma dentro de veículo em Pirassununga
Flagrante aconteceu na noite de quarta-feira (21) próximo ao quartel.
Militar é suspeito de furtar um chip roteador, segundo a Polícia Militar.

Do G1 São Carlos e Araraquara
Um soldado do Exército de 24 anos foi preso em flagrante por porte ilegal de armas em Pirassununga (SP), na noite de quarta-feira (21).
A PM informou que recebeu um pedido de apoio das Forças Militares sobre o possível furto de um chip roteador dentro do quartel.
Ao realizar uma busca pelas redondezas, encontraram o soldado entrando em um carro.Durante abordagem, a polícia apreendeu uma arma calibre 38 embaixo do banco do motorista, mas o chip não foi encontrado.
De acordo com a PM, o soldado alegou que a arma pertencia ao pai dele. Como o militar não pagou a fiança de R$ 1 mil, ele foi encaminhado ao 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado (RCMEC) de Pirassununga, onde permanecerá até o fim das investigações.
Segundo a comunicação do Comando Militar do Exército, será instaurada uma sindicância para apurar os fatos envolvendo a ocorrência em questão.
G1/montedo.com

'Severinos' vão fazer operação tapa-buracos em Campo Grande



Bernal vai se reunir novamente com Exército para fechar convênio do tapa-buraco

Michel Faustino
O prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) deve se reunir novamente na próxima segunda-feira (26) com o general Paulo Humberto César de Oliveira, comandante do CMO (Comando Militar do Oeste), na tentativa de firmar convênio com o Exército para auxiliar na operação tapa-buraco, a exemplo do que vem sendo feito com a empresa Águas Guariroba.
Bernal destacou na tarde de ontem (23) durante visita a Câmara Municipal que o município vive uma crise financeira muito grave, mesmo assim é necessário empenho para resolver os problemas.
"O asfalto do nosso município é muito antigo e está parecendo uma colcha de retalhos. Infelizmente nós não temos recursos financeiros ou equipamentos para poder resolver esse problema. Ou, pelo menos, resolver no tempo que a gente precisa", disse.
O prefeito disse que no início da semana, uma equipe técnica da Prefeitura também deve se reunir com os técnicos do Exército para estabelecer como a parceria irá funcionar.
" Vamos estabelecer esse convênio e ver o que o Exército pode nos oferecer e o que a gente pode fazer para juntos resolvermos o problema de Campo Grande, a exemplo do que aconteceu em Manaus para que nós possamos fazer aqui", finalizou.
CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com

23 de outubro de 2015

BA: cabo do Exército é vitima de sequestro relâmpago

Cabo do Exército é vítima de sequestro relâmpago na Boca do Rio; dois são presos
Salvador (BA) - Dois homens foram presos após praticar um sequestro relâmpago que teve como vítima um cabo do Exército na tarde desta quarta-feira (21). De acordo com informações da 50ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Sete de Abril), os criminosos abordaram o cabo na Boca do Rio, por volta das 16h.
O militar trafegava pelo local com um carro branco quando foi surpreendido pelos criminosos, que tomaram o veículo de assalto e fugiram levando a vítima.
Os suspeitos seguiram para a Avenida Paralela e, depois, para o Vale dos Lagos, onde abandonaram a vítima, levando o veículo.
Ainda conforme a 50ª CIPM, o cabo acionou a Polícia Militar, que conseguiu interceptar o carro roubado nas proximidades do estádio Barradão, em Canabrava.
Os criminosos e o veículo foram levados para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículo (DRFRV). Com os suspeitos, foi encontrado um revólver calibre 38.
ComuniaBahia/montedo.com

"Não haverá ruptura", diz Comandante do Exército

Publicação original: 23h39min de 22 Out


O país passa por um momento onde não temos lideranças e vivemos uma crise ética, sem previsão de solução, afirmou o Comandante do Exército nesta quinta feira (22), em encontro com militares em Cruz Alta (RS), sua terra natal. 
Neste cenário, onde os atores estão atuando descoordenadamente, poderá ocorrer uma crise social devido ao desemprego. “A sociedade precisa buscar suas soluções”, disse o General Villas Bôas. Segundo ele, o Exército vai agir de acordo com a Constituição e não causará instabilidade, estabelecendo limites para que tudo ande dentro da normalidade. “Não haverá ruptura, seja ela vertical ou horizontal”, sentenciou.

Vacas magras
A grave crise econômica que o Brasil vive hoje projeta um cenário de recessão para o próximo ano e uma previsão pessimista para os anos seguintes. O general prevê dez anos de dificuldades, inclusive para o Exército, que vinha num ganho sucessivo de recursos desde 2002. Apesar do horizonte de dificuldades, “não podemos nos desprofissionalizar”, completou.

Aumento sob risco
Reafirmando declarações anteriores, Villas Bôas informou que não há nada escrito sobre o reajuste dos militares, apenas um acordo informal. Inicialmente, a primeira das quatro parcelas seria concedida em janeiro de 2016. A partir dos cortes orçamentários, a expectativa é de que isso ocorra em julho.

Aldo “gente nossa”
A nomeação de Aldo Rebelo gerou inquietação, mas ele ajuda muito o Exército. “É gente nossa”, disse o general. “A ideologia causava preocupação, mas ele trabalha em prol do Exército”, finalizou.

Surto de caxumba assola quartel da Marinha no RJ

Em sua coluna em O Globo desta quinta feira, o jornalista Ancelmo Góis informa que existem cerca de duzentos militares com caxumba no quartel dos fuzileiros navais, em Campo Grande, RJ. 

Trata-se do Batalhão de Operações Especiais (Batalhão Tonelero).

Exército é condenado a indenizar militar infectado por toxoplasmose




O Exército foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização a um ex-militar dispensado após contrair toxoplasmose. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) considerou que ele contraiu a doença em decorrência do serviço militar. A decisão foi proferida na última semana e reformou sentença da Justiça Federal de Passo Fundo.

O ex-combatente solicitou também o reingresso e posterior reforma, mas teve seu pedido negado. De acordo com a 3ª Turma, ele não se tornou invalido devido à doença, apenas carrega algumas pequenas sequelas.
O autor foi admitido nas Forças Armadas em março de 2009, por meio do serviço obrigatório, e permaneceu por dois anos. Em 2012, um ano após ser dispensado, ele ajuizou a ação alegando que a sua visão ficou prejudicada pela doença.
O pedido foi julgado improcedente pela primeira instância, levando o ex-militar a recorrer contra a decisão no TRF4.
A 3ª Turma confirmou, por unanimidade, o parecer negativo ao pedido de reingresso e posterior reforma pretendido pelo autor. Segundo o relator do processo, desembargador federal Fernando Quadros da Silva, “o estatuto dos militares exige a invalidez ou incapacidade como pressuposto para a reforma, o que não ocorreu no caso”.
No entanto, foi reconhecido o direito do autor à indenização por danos morais. O magistrado acrescentou que “a Administração Pública deve ser responsabilizada pela moléstia, tendo em vista que ela foi contraída durante a atividade militar”.

Toxoplasmose

É uma doença infecciosa causada por um protozoário encontrado nas fezes de gatos e outros felinos. Os principais sintomas são febre, aparecimento de ínguas e manchas no corpo, lesões de retina e dificuldade para enxergar. Em casos mais graves, os problemas de visão podem evoluir para cegueira.
TRF 4/montedo.com

22 de outubro de 2015

Exército ganha dos EUA em doação 50 blindados de guerra usados

Tanques possuem entre 29 e 32 anos de uso e serão trazidos de navio.
Carros serão destinados a unidades militares no RS, PR e MS, diz a Força.
Tanques de guerra, do modelo M113, dos Fuzileiros Navais foram usados em operações da PM no RJ
O Exército brasileiro ganhou, em doação, do Exército dos Estados Unidos, 50 blindados de guerra usados e serão trazidos para o país de navio. O transporte e as inspeções de desembarque destes tanques serão custeados pelo Brasil.
Segundo o centro de comunicação do Exército, ainda não há previsão de quando os carros chegarão porque o armador (empresa que realizará o transporte marítimo) ainda não foi contratado.
Dentre os blindados há 34 viaturas de posto de comando do carro M577 A2, 12 viaturas para transporte de pessoal M113 A2 e 4 tanques blindados de socorro M88 A1. As unidades possuem, em média, 29 anos, 32 anos e 29 anos de uso, respectivamente, e foram inspecionadas e selecionadas dentre as em melhores condições, informou a assessoria de imprensa do Exército.
Os veículos não serão modernizados antes da viagem, mas podem passar por manutenções e adaptações antes de entrarem em operação.
O M577 A2 de comando conta com um sistema de comunicações destinado a entrar em contato com os outros carros no terreno e também outras redes de comunicação. Já o M113 é um veículo de transporte de pessoas com lagartas, capacidade anfíbia em pequenos cursos de água e grande capacidade de deslocamento em estradas em alta velocidade.
Este modelo já é usado pela Marinha brasileira e foi empregado em apoio à Polícia Militar do Rio de Janeiro durante a ocupação de favelas dominadas pelo tráfico na capital fluminense.
Não há informações sobre se as unidades foram usadas pelas tropas norte-americanas em zonas de combate.
Descarte
Conforme o Exército, os veículos de grande porte foram doados porque, "periodicamente, o Exército dos Estados Unidos desativa parte de suas viaturas blindadas consideradas como excedente e propõe a doação do material".
O Brasil é beneficiário devido a um acordo governamental que ocorre por intermédio do programa Foreing Military Sales (FMS) (vendas militares para o exterior, em tradução livre), que promove intercâmbios e negociações comerciais militares entre os dois países.
As viaturas de guerra norte-americanas serão destinadas à 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, em Curitiba (PR), à 6ª Brigada de Infantaria Blindada, em Santa Maria (RS), as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas, localizadas no Rio Grande do Sul, e os Regimentos de Cavalaria Blindados, localizados no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do sul.
O Exército diz entender que "o custo-benefício é considerado altamente favorável, uma vez que se tratam de viaturas especializadas, todas em ótimo estado de conservação para o fim a que se destinam".
G1/montedo.com

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