25 de maio de 2015

Requerimento oculto: Eduardo Cunha quer informações sobre fraudes em licitações do IME

Cunha é apontado como autor de dois novos requerimentos ocultos
Os requerimentos pedem explicações sobre indícios de fraudes envolvendo duas empresas que prestavam serviços ao Instituto Militar de Engenharia. 
As solicitações também queriam cópias de papeis relacionados a servidores públicos

Deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara
(Marcelo Camargo / Agência Brasi)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aparece como autor de dois requerimentos protocolados por outro parlamentar pedindo explicações ao Instituto Militar de Engenharia (IME), órgão ligado ao exército. Segundo o sistema de informática da Câmara, oficialmente as solicitações foram ingressadas pelo deputado Áureo Ribeiro (SD-RJ). As informações são do jornal O Globo.
Os requerimentos pedem explicações sobre indícios de fraudes envolvendo duas empresas. As solicitações também requerem cópias de papeis relacionados a servidores públicos que aderiram a programas de demissão voluntária entre os anos de 1993 e 2001. Os documentos foram apresentados à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle nos dias 12 e 14 de julho de 2011.
De acordo com a reportagem de O Globo, Ribeiro cobrou, no requerimento, “cópias de documentos relativos aos procedimentos licitatórios realizados desde 2009 pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com o objetivo de acompanhar a correta aplicação dos recursos orçamentários”.
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Em abril, matérias de O Globo e da Folha de S. Paulo mostraram que requerimentos apresentados pela ex-deputada do Rio de Janeiro, Solange Almeida, que hoje é prefeita de Rio Bonito (RJ) pedindo informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério de Minas e Energia sobre os contratos entre as empresas Mitsui e Petrobras saíram do gabinete de Cunha.
Por conta disso, Cunha determinou a exoneração do diretor do Centro de Informática (Cenin) da Casa, Luiz Antonio Eira. Como Eira é servidor efetivo, ele perde o cargo, mas continua como funcionário da Câmara.
Na época, Cunha disse que a divulgação dos documentos pode ter sido uma espécie de reação a medidas administrativas adotadas recentemente na Câmara para o cumprimento da jornada de 40 horas semanais de trabalho.
CenárioMT/montedo.com

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