26 de fevereiro de 2014

Associações militares preparam "grande ação nacional de protesto".

Em Portugal, gente. Pensaram que fosse onde?

"Família militar" desfila até ao Parlamento
Está marcada para 15 de março a "grande ação nacional de protesto" anunciada há duas semanas.
A realização de uma “grande ação nacional de protesto para março” foi anunciada na concentração de 13 de fevereiro, no Largo Camões
A realização de uma “grande ação nacional de protesto para março” foi anunciada na concentração de 13 de fevereiro, no Largo Camões (Manuel de Almeida)
Carlos Abreu
As associações profissionais de militares marcaram para 15 de março (sábado) um "desfile da família militar", que sairá do Largo Camões e terminará frente à Assembleia da República, em Lisboa.
Em nota enviada às redações, a Associação Nacional de Sargentos, a Associação dos Oficias das Forças Armadas e a Associação de Praças pretendem desta forma denunciar publicamente as "situações de enorme carência" e as "dificuldades inimagináveis" por que passam os militares e as suas famílias.
"Contrariando o discurso do 'sucesso' e da 'recuperação' anuncia-se a necessidade de serem tomadas mais medidas restritivas dos orçamentos familiares, agravando-se os sacrifícios dos que têm já sido tão duramente penalizados", acrescentam as associações.
"Acentuou-se a gravidade das medidas que são impostas aos portugueses, com especial relevo para os que servem o Estado e os pensionistas e reformados, incluindo, num e noutro caso, os militares", escrevem ainda na nota enviada às redações.
A realização de uma "grande ação nacional de protesto para março" foi anunciada na concentração de 13 de fevereiro, também no Largo Camões, no qual, segundo a agência Lusa, estiveram presentes, mesmo debaixo de chuva, cerca de 300 militares.
No sábado passado, centenas de oficiais dos três ramos das Forças Armadas reuniram-se no ISCTE, em Lisboa, em encontro nacional, tendo decidido, "conjuntamente com as restantes associações profissionais de militares, e também com ex-combatentes, providenciar ações e exercer influência" para que os problemas que afetam os militares e "as circunstâncias em que o país se encontra possam ser revertidos, no sentido de alterar o rumo que as coisas estão a tomar".
EXPRESSO/montedo.com

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