27 de dezembro de 2013

Clima é cada vez mais tenso no sul do Amazonas. Indígenas continuam refugiados em quartel do Exército.

'Posto de pedágio' incendiado por manifestantes na Transamazônica (Foto: Humaitá TV)
É cada vez mais tensa a situação entre a população do sul do Amazonas e os indígenas da reserva Tenharim. Os índios, que se refugiaram no quartel do 54º BIS  após a destruição das instalações da FUNAI em Humaitá, no dia de Natal, denunciaram que um grupo de manifestantes invadiu na manhã desta sexta-feira (27) as aldeias da Terra Indígena Tenharim, com a justificativa de estarem em busca dos corpos de três homens desaparecidos. 
A invasão começou em uma grande manifestação na BR 230 (Transamazônica), iniciada no município de Apuí, vizinho de Humaitá. Os manifestantes puseram fogo num 'posto de pedágio' dos indígenas, à margem da estrada.
 A Polícia Militar, por outro lado, afirma que está ocorrendo uma “tentativa de invasão”.“Soubemos que os manifestantes estão fazendo arrastão, dizendo que estão procurando os corpos. Eles já passaram por quase todas as aldeias. Estamos tentando pedir apoio da polícia para ver esta situação, mas ainda não tivemos respostas”, disse Ivanildo Tenharim, que é secretário municipal para os povos indígenas da prefeitura de Humaitá e também teve que fugir de sua casa após os violentos protestos contra os indígenas na cidade. Mulheres e crianças indígenas estariam escondidas na selva, sem proteção.
Um grupo de 141 indígenas continua refugiando no quartel do Exército em Humaitá.
Com informações dos sites Humaitá TV e Amazônia Real

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