20 de julho de 2012

Olimpíada: militares-atletas são um quinto da delegação brasileira

Um em cada cinco atletas brasileiros bate continência
Maurício Savarese 
Um quinto da delegação de 259 atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Londres não terá problemas para acordar cedo, pagar dez flexões se fizer bobagem nem ouvir uns gritos bernardinhescos nas orelhas (não, o treinador da seleção masculina de vôlei não é general). A incorporação de esportistas de alto rendimento nas Forças Armadas inflou o número de militares brazucas na briga por medalhas.
Serão 51 em 12 modalidades diferentes, maior número da história.
Além deles, estarão nos trabalhos em Londres sete técnicos, três fisioterapeutas e cinco observadores ligados às Forças Armadas. Essa delegação tem membros no vôlei, vela, atletismo, esgrima, hipismo, natação, pentatlo moderno, taekwondo, judô, tiro, boxe e triatlo. Ao todo, 18 são da Marinha e 49, do Exército. Muitos deles estavam presentes no ano passado nos 5º Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro.
Naquela ocasião, competiram atletas olímpicos como os judocas Tiago Camilo (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008) e Leandro Guilheiro (bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008), o velocista Vicente Lenílson (prata no revezamento 4x100m em Sydney-2000) e o triplista Jadel Gregório, ex-líder do ranking mundial do esporte e ex-vice-campeão mundial).
Os militares não participarão apenas das competições, mas também dos preparativos para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Quatro deles vão acompanhar a execução do plano de segurança das Olimpíadas e das Paraolimpíadas de Londres. Esses dados também serão usados nos preparativos para a Copa das Confederações, em 2013, e para a Copa do Mundo, em 2014.
O crescimento da delegação de militares nas Olimpíadas é uma boa notícia para as Forças Armadas dias depois de um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) descobrir superfaturamento no evento esportivo realizado no ano passado. Ao alugar, em vez de comprar mobiliário para equipar as vilas olímpicas instaladas no Rio de Janeiro, foram gastos R$ 2,6 milhões a mais que o previsto.
Yahoo (London Calling)/montedo.com

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