12 de junho de 2012

Está faltando brio ao Exército

Gélio Fregapani

Está faltando um pouco de brio
O Exército homologou decisão de Corte de Direitos Humanos da OEA sobre a morte acidental de um cadete, aceitando que teria sido por tortura. Não deve ter sido,pois exercícios necessariamente próximos da realidade são perigosos e acidentes acontecem. Todos sabem disto, mas se alguém agiu erradamente que seja punido. Entretanto acatar a determinação internacional significa rendição, o que envergonha e enfurece a todos nós.
Essa mesma Corte de Direitos Humanos já havia determinado a suspensão da obra de Belo Monte, no que não foi atendida e punição aos “repressores” do Araguaia, esta encampada pelos revanchistas.
Até quando permaneceremos acovardados?


Os EUA demonstram querer aproximar-se do Brasil
A guerra pela conquista das matérias primas alheias se desenvolve em vários estágios. Em algumas situações a pressão é exercida pela manipulação da opinião pública, ONGs, sugestões, oferta de alianças, ameaças veladas e mesmo ultimatos, que podem evoluir para o conflito armado com todos seus desdobramentos e consequencias.
Como regra geral é fundamental que os cobiçosos evitem a todo custo o desenvolvimento dos países detentores desses materiais, pois isso levaria a que eles utilizassem essas reservas em benefício próprio. É necessário também evitar que eles os vendam a terceiros, indesejáveis. Finalmente, em caso de risco,de que os recursos sejam apoderados militarmente por outras potências, intervir primeiro ou pactuar previamente a partilha do butim com os demais agressores, mas enquanto os riscos permanecerem latentes, é importante que os recursos permaneçam intocados, protegidos por reservas ambientais ou indígenas. Quando chegar a hora, serão tomados, com o emprego dos meios que forem necessários, justificados pelo pretexto mais adequado.
Neste quadro, os Estados Unidos têm demonstrado desejo de uma maior aproximação, econômica e militar, com o nosso País. Nada de anormal, uma característica das potências globais é a busca de alianças, em parte a fim de gerenciarem seus interesses de forma pacífica e também por razões militares. Existe sempre a conveniência de forças adicionais aliadas, bases militares e recursos de todos os tipos, tanto que a necessidade de alianças aumenta no período de pré-guerra.
No caso da aproximação econômica os interesses atuais são antagônicos – basicamente serviria para que abríssemos totalmente nossos mercados sem termos nada para lhes vender, exceto talvez frutas tropicais. Isto pode mudar com o fornecimento de nióbio e do petróleo do pré-sal, mas não há vantagem na abertura irrestrita do mercado, que só agravaria a nossa desindustrialização.
No caso da aproximação militar, o objetivo aparentemente consiste em aceitar que o Brasil expanda seu poderio bélico – o que acontecerá de qualquer forma, até para fornecer material, mas nos manteria de alguma maneira subordinados e sob controle.
Já vivemos essa experiência até o rompimento do acordo militar recebíamos material norte-americano – a munição mais essencial somente de exercício. Isto significava que poderíamos treinar, mas combater, somente se eles concordassem e fornecessem a munição de guerra.
Se o nosso País não concordar com determinada política? Ficará apenas sem munição e sem peças de reposição ou mesmo correrá o risco de ser considerado inimigo.
Se quisermos ter uma política independente é melhor buscarmos o máximo de autonomia em material militar. Felizmente o nosso Brasil está despertando. Só falta o governo também despertar e agir, mas já esteve pior.

Os “nossos” índios
Confirmado: em toda fronteira norte os índios dos países vizinhos estão adentrando em território brasileiro, recebendo a nossa carteira de identidade indígena e se acantonando para receber as bolsas e demais benesses irresponsavelmente distribuídas.
Provavelmente, o mesmo acontece na fronteira com a Bolívia e o Paraguai. A questão indígena já estava sendo conduzida de forma antipatriótica para satisfazer os interesses dos EUA. e outros países, com o objetivo de criar territórios dentro do nosso País, geográfica e etnicamente apartados, isto é, criando nações praticamente independentes. 22% da Amazônia Brasileira já são reserva indígena. No total já chegam a 13% do País, mais extensas que todo o Sudeste, para 0,25% da população e sabem-se lá quantos desses são estrangeiros. Essa imigração indesejada só vem complicar o problema.
Tudo isso em nome de uma das culturas mais primitivas, que inclui o canibalismo, mas que felizmente já está bastante alterada. Seu reviver – sonho da Funai, incompatível com a época moderna, somente traria problemas, pois maioria dos índios de hoje freqüentam escolas,cursam universidades, assistem televisão e acessam a internet. Entretanto, ainda existem leis que os consideram incapazes, com direito até a matar e sem nenhum dos deveres do cidadão brasileiro.
Se o nosso País quiser manter o seu território, urge integrar os índios à sociedade, como fizemos com os imigrantes europeus. Isolando-os, a integração será impossível.

O Máximo da incerteza
O futuro sempre é incerto, mas há ocasiões em que a incerteza chega ao auge. É o caso do momento atual. Poderíamos levantar, entre outras, as seguintes questões:
1 – Quando a OTAN/Israel atacará o Irã? – A China e a Rússia se envolverão? Qual o efeito no abastecimento de petróleo? – ou será que não haverá guerra
2 – Nossa economia continuará em queda? Em consequencia a Presidente perderá o apoio popular? A Comissão da “verdade” revoltará os militares? A guerra, se houver, como nos envolverá? Nos encontrará desunidos? E desarmados?

Interferência a la Cesar
Calígula fez de seu cavalo um senador. Bem, era um cavalo, mas não era um burro. Lula quer fazer de um burro o prefeito. Conseguirá?
Ora, direis: já não fez a Dilma presidente? – Não fez sozinho. Conseguiu porque o adversário era um entreguista. Mas ela não era burra

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