21 de agosto de 2011

AS FORÇAS ARMADAS E O BOLSA FAMÍLIA

Adauto Medeiros (*)
Fica difícil entender um país como o nosso sem defesa de suas fronteiras. Somos um país com tradição de paz e o dialogo com os nossos vizinhos, mesmo assim temos uma segurança muito inferior a deles. Temos uma marinha com 70.617 homens, uma aeronáutica com 71.353 e o exercito com 210.359 e um orçamento de 10.891 bilhões de reais, o que significa uma quantia irrisória para o tamanho do nosso Brasil.
Além do mais a maioria dos homens que compõem as nossas forças armadas estão nas principais cidades brasileiras, o que é um absurdo. Precisamos transferir para as fronteiras, mas como se pode fazer isso se o governo não quer construir quartéis e alojamentos para os militares transferidos? Enquanto isto temos um grupo de funcionários públicos armados (ou seria, mal armados), mas no entanto não temos um exercito.
Aliás, no Brasil é tudo é um grande “faz de conta”. Tínhamos três ministros militares e com a criação do Ministério da Defesa sob a alegação de era para diminuir despesas, na verdade, não diminuiu absolutamente nada.
Temos hoje 37 ministérios que poderiam muito bem ficar restrito a pelo menos a metade do que temos. Na verdade são tantos os ministros e ministérios que nem eu mesmo, que acompanho com razoável persistência as coisas desse país do “faz de conta”, consigo saber de memória quais são eles.
Para você leitor ter uma idéia do surrealismo desse país, basta dizer que o Bolsa família tem um orçamento de 13 bilhões de reais para 2011, o que no fundo apenas aponta fortemente para a nossa miséria construída através dos anos que uma inflação ajudou a construir. Construir esse monstro, bem entendido. Oh país complicado e de “faz de conta”.
(*) Engenheiro civil e empresário adautomedeiros@bol.com.br

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