27 de outubro de 2009

TEERÃ E BRASÍLIA, OU AHMADINEJAD E LULA, ESTÃO NA MESMA SINTONIA


O governo iraniano aposta na relação com o Brasil, considerado com bom trânsito internacional, para aliviar o seu isolamento diplomático

Teerã e Brasília estão na mesma sintonia no que diz respeito a energia nuclear. Essa é a opinião do chanceler do Irã, Manouchehr Mottaki, que defendeu ontem a intensificação da parceria com o Brasil também em outras áreas. As declarações, feitas em meio aos preparativos da visita a Brasília do presidente Mahmoud Ahmadinejad, no dia 23 de novembro, mostram que o governo iraniano aposta na relação com o Brasil, considerado com bom trânsito internacional, para aliviar o seu isolamento diplomático e amparar politicamente o seu controverso programa de enriquecimento de urânio. De acordo com a Folha (para assinantes), as declarações de Mottaki estão afinadas com o discurso do presidente Lula, que durante a última Assembleia Geral da ONU, no mês passado, rejeitou pressões internacionais para forçar Teerã a suspender seu programa nuclear e destacou o direito, assegurado pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear, de todos os países enriquecerem urânio para produzir energia atômica civil. O Estadão destaca que o chanceler iraniano deu o primeiro sinal de que Teerã pode aceitar o acordo proposto na quarta-feira pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena, segundo o qual o Irã enviaria seu urânio para ser enriquecido na Rússia.

Comento:
Ahmadinejad é aquele lunático que nega o holocausto e prega a destruição de Israel. Parece que ele vem mesmo ao Brasil, dia 23.
A respeito da visita, na famosa entrevista em que Lula, o pragmático, pregou aliança com Judas, o amável repórter perguntou a Nosso Guia se ele não temia a reação da "comunidade judaica" à presença do líder iraniano, como se apenas os judeus tivessem o direito de  manifestar sua indignção contra um louco homicida que afirma perempetoriamente (lembra alguém?) que um dos maiores genocídios praticados na história da humanidade não exisitiu.
Porém, convenhamos, tal afinidade tem razão de ser. Para quem nega, sem piscar, a existência do Foro de São Paulo e do Mensalão, não há nada de estranho em aliar-se com outro mentiroso contumaz. São mentes que transitam numa mesma e obscura sintonia.

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